sexta-feira, 13 de maio de 2011

Belém é história

Olá pessoas queridas! resolvi fazer uma série de posts falando sobre Belém, e hoje vou dar continuação sobre os pontos turísticos. Apresento a vocês a "Casa das Onze Janelas", é meu lugar favorito em Belém, ver o pôr-do-sol sentada em um dos bancos, apreciando a Baía do Guajará, sentindo o vento maravilhoso e tomando água de coco, é um momento de paz e contemplação da natureza sem igual. Quando estava nesse momento (desconectada do mundo) sentia que meus problemas eram ínfimos. E voltava para casa feliz por estar viva e poder desfrutar desses momentos simples e de grande valor. Quem tiver a oportunidade de um dia ir à Belém, não pode deixar de conhecer. Espero que gostem do post, procurei umas fotos para tentar mostrar o quanto é lindo. Mas, mesmo assim nada se compara a presença no local.

A Casa das Onze Janelas é um edifício histórico e está localizada na primeira rua de Belém, Siqueira Mendes, onde Belém começou. Foi construída no século 18 como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi (responsável por outros projetos em Belém, que ainda vou mostrar para vocês).  Funcionou como hospital até 1870 e depois a casa passou a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio ( que fica ao lado) em favor do Estado. O edifício é parte do conjunto arquitetônico e paisagístico denominado Feliz Lusitânia (composto pelo Forte do Presépio, Casa das Onze Janelas e Igreja de Santo Alexandre). O edifício abriga, além do espaço museológico, o 'Boteco das Onze' que, apesar do nome, é um dos restaurantes mais qualificados de Belém. Da área da Casa pode ser apreciada uma bela vista da Baía do Guajará e do famoso Mercado do Ver-o-Peso, que vai estar no próximo post.

A casa das Onze Janelas


















O Boteco das Onze
Bar e restaurante...chic! fica dentro da Casa das Onze Janelas, logo na entrada. O estilo do bar deixa um clima de nostalgia, remetendo nossa imaginação à uma taverna européia, por conta das paredes serem da construção original do século XVII. Peças encontradas durante as escavações do Feliz Lusitânia fazem parte da decoração, juntamente com obras de arte. Objetos contemporâneos também estão presentes, com instrumentos musicais decorando as paredes e deixando claro que ali também é lugar de boa música. De terça à domingo, o Boteco coloca no palco talentos da cidade. Aos sábados, é melhor chegar cedo, pois o lugar fica lotado. É um dos lugares mais badalados de Belém. Perfeito para o happy hour com os amigos. Se for à Belém não deixe de conferir.





Forte do Presépio
Fundado por Francisco Caldeira de Castelo Branco no dia 12 de janeiro de 1616, o Forte do Presépio é o marco inicial da colonização da Amazônia por Portugal e que, mais tarde, daria origem à cidade de Belém. Originalmente, o Forte consistia apenas em duas paliçadas de pau-a-pique em cujo interior foram construídas umas poucas instalações, inclusive uma capela, dedicada a Nossa Senhora das Graças. Esta configuração permaneceria a mesma até ao final da rebelião tupinambá comandada por Guaimiaba em 1619 quando, avariado pelos combates, passou por sua primeira reforma. Coordenada pelo capitão Ayres de Souza Chichorro, a paliçada foi reconstruída, além de ter sido confeccionado um portão de pedra para a fortaleza cujas lajes este zeloso oficial foi pessoalmente buscar, por terra, ao Maranhão.Durante o século XIX, o Forte foi palco de importantes acontecimentos da história de Belém, como a Cabanagem (1835). Apesar de estar em ruínas na época da eclosão da revolta, os cabanos, conscientes de sua importância estratégica, o tomaram como um dos pontos-chave da luta. Profundamente deteriorado após os combates, o Forte só passaria por nova reforma de vulto no período de 1848 a 1854. Em 1877, por ordem do Duque de Caxias, o Ministro da Guerra, o Forte foi “desartilhado” passando a função de arsenal de guerra e enfermaria. Com a extinção do arsenal em 1899, o Forte ficou abandonado até ser cedido, em 1907, à companhia inglesa Port of Pará, encarregada de construir o porto de Belém. Restituído às autoridades militares em 20 de novembro de 1920, o Forte permaneceria sob a jurisdição do Exército Brasileiro até 2001 quando o Governo do Estado do Pará conseguiu sua alienação visando à realização da terceira etapa do Projeto Feliz Lusitânia. Desta intervenção – amparada em pesquisas históricas, arquitetônicas e arqueológicas – resultou o Museu do Forte do Presépio e sua exposição de longa duração, localizada no antigo corpo da guarda, hoje rebatizado como Museu do Encontro.





Em azul, em segundo plano na foto, vocês podem ver o Ver-o-peso. Assunto do próximo post.

Vou ficando por aqui... até a próxima. Deixem comentários, para eu saber se gostaram.



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